opinião

Opinião: O movimento associativo (jovem) em Setúbal

Leia a crónica exclusiva de Bruno Vigário, presidente do Núcleo Recreativo e Desportivo Ídolos da Praça.
As marchas fazem parte da cultura das coletividades.

Todos os setubalenses reconhecem o movimento associativo do concelho como um fator de inclusão social e de agregação de culturas, de formas de estar e de pensar. Setúbal tem cerca de 230 associações, umas com estatuto de instituições privadas de solidariedade social (IPSS, misericórdias e mutualidades), que têm os seus estatutos previstos por lei, com acordos de cooperação com entidades para funcionamento das respostas sociais.

Oferecem à comunidade, desde a infância à terceira idade e à deficiência, por exemplo; desde o futebol, à dança, o canto, as marchas, a pesca, a natureza, a educação, coletividades, etc.. São múltiplas as áreas em que existem associações e coletividades que permitem a dinamização da nossa cidade.

As nossas associações e coletividades executam diariamente um trabalho exemplar com o esforço dos seus dirigentes associativos voluntários e benévolos que permite a transformação de Setúbal. No meu entendimento, é cada vez mais necessário que os jovens participem de forma ativa na vida do movimento associativo para que haja continuidade de um trabalho de reforçar a relevância do associativismo como prática de cidadania ativa.

É um meio de aprendizagem social, sublinhando o papel dos jovens na promoção dos valores democráticos, reconhecendo e promovendo a atividade do movimento associativo jovem, como forma de estimular nos jovens o gosto pela intervenção cívica e fomentar os valores e competências adquiridas na atividade associativa.

No mês em que celebramos a Liberdade, há também uma data importante e que deveria ser aproveitada: 30 de abril — Dia do Associativismo Jovem, que ao ser celebrada viabilizava a promoção do associativismo jovem e provoca uma verdadeira sensibilização e consciencialização para a importância da participação dos/as jovens nas suas comunidades.

Visa combater a falta de participação jovem e as suas consequências diretas, potenciando processos de tomada de decisão, de afirmação da voz dos/as jovens e do associativismo local, assentes no empoderamento jovem, na afirmação da sua cidadania e na sua capacitação. O associativismo é sem dúvida, uma escola de cidadania. Pretende estimular uma forma geral a participação de jovens no movimento associativo popular. Juntem-se à família associativa.

Bruno Vigário é presidente da coletividade desde 2022.

MAIS HISTÓRIAS DE SETÚBAL

AGENDA