Para quem já não se recorda, a zona da Várzea em Setúbal vai ganhar um dos maiores parques urbanos do País. Esta aposta, anunciada em 2018, tem como objetivo prevenir as cheias na cidade através das bacias de retenção. A criação de um anel de rega e o início da plantação de mais de mil de árvores a decorrer desde o início de fevereiro, assumem particular importância para o reforço da Várzea na função de parque urbano, constituindo uma prioridade da autarquia para a reabilitação daquela zona da cidade enquanto espaço privilegiado de lazer e de fruição pública.
No passado sábado, 25 de março, 30 voluntários plantaram mais 40 árvores no Parque Urbano da Várzea, que já conta com um total de quase 1300 e vai continuar a receber ações do género diariamente até ao final de março. Esta segunda fase de plantações, que começou no início de fevereiro e desde os primeiros dias de março tem registado ações diárias com voluntários de escolas, associações e empresas. Até agora, o parque já ganhou mais 779 árvores, do total de 1290 que ali vão ser plantadas nesta etapa, no âmbito de uma reabilitação que a Câmara Municipal está a realizar com o objetivo de torná-lo um privilegiado espaço público de lazer.
Está prevista a realização de ações diárias com alunos de escolas do concelho até ao final de março e as 1290 árvores a plantar na segunda fase, incluindo pinheiros, freixos, choupos, salgueiros, oliveiras, carvalhos e tílias, juntam-se às cerca de 500 que o Parque Urbano da Várzea recebeu na primeira etapa.
Os voluntários que participaram na ação de plantio realizada no sábado pertenciam ao Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Setúbal e à empresa Decathlon. As árvores foram adquiridas no âmbito da candidatura 06/REACT-EU/2021, com financiamento para apoios às alterações climáticas através do FEDER — Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Em simultâneo, está a ser criado o anel de rega do sistema primário de abastecimento de água para o parque. O objetivo é implementar um sistema de valorização eco-hidrológica do espaço envolvente da Ribeira do Livramento que inclui a rede de rega automatizada dos espaços verdes arbustivos e arbóreos, para possibilitar uma rega sustentável, económica e promotora do uso racional da água.
