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Setúbal ilumina-se de roxo para lembrar terramoto de 1755 (e também pode participar)

O Movimento “Recordar 1755” visa sensibilizar a população para os riscos sísmicos, apelando à memória coletiva.

No próximo dia 31 de outubro, o edifício dos Paços do Concelho de Setúbal ganha novas cores. Entre as 18 horas e a meia noite, numa ação simbólica que marca os 270 anos do terramoto de 1755, que aconteceu a 1 de novembro, o espaço vai iluminar-se de roxo . A cidade associa-se ao movimento nacional “Recordar 1755”, promovido pelo Quake – Museu do Terramoto, em Lisboa.

A iniciativa visa não apenas homenagear as vítimas e relembrar a tragédia, mas alertar para a importância da autopreparação face a riscos sísmicos. Esta é já a segunda edição do movimento, que começou em 2024 e que, este ano, se estende a várias cidades e regiões do país, que vão ter edifícios públicos e monumentos iluminados de roxo, cor que simboliza a iniciativa.

Além da iluminação de Paços do Concelho, também o Cristo-Rei, em Almada, o Castelo dos Mouros, em Sintra, e a Igreja de Santo António, em Lagos, vã o estar iluminados. O destaque vai para um momento simbólico solene, às 9h40 de 1 de novembro, hora em que ocorreu o sismo em 1755, altura em que vão soar sirenes em todo o País.

Esta ação conta com o apoio da Liga dos Bombeiros Portugueses e das embarcações da Transtejo Soflusa no Tejo, “num gesto simbólico de memória e de apelo à preparação para riscos sísmicos”.

Caso queira participar na iniciativa, e aceitar o convite da campanha que desafiou todos os cidadãos a junta-se neste gesto de memória coletiva e solidariedade, pode pendurar uma peça de roupa ou pano de cor roxa à janela. Também pode partilhar fotografias nas redes sociais com a hashtag #recordar1755, ajudando a ampliar o alcance da iniciativa e a sensibilizar mais pessoas para a importância da preparação para eventos sísmicos.

O terramoto de 1755, que devastou Lisboa e várias zonas da costa portuguesa, incluindo Setúbal, é até hoje um dos maiores desastres naturais da história da Europa, com consequências profundas no urbanismo, cultura e ciência em Portugal. Recordá-lo é, para os promotores do movimento, uma forma de preparar o futuro com mais responsabilidade e de não deixar cair no esquecimento um dos momentos mais impactantes da história nacional.

Recorde o artigo da NiT sobre a inauguração do Quake, em 2022 e carregue na galeria para ver algumas imagens do espaço.

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