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Obras no Parque Urbano da Várzea avançam com instalação de anel de rega

A informação foi avançada pela Câmara Municipal de Setúbal quinta-feira, 26 de janeiro.
Foto: Município de Setúbal.

Foi no final de 2018 que a Câmara Municipal de Setúbal anunciou que a cidade ia ganhar um dos maiores parques urbanos do País, instalado na zona da Várzea. O projeto do Parque Urbano da Várzea tem como principal objetivo a prevenção das cheias em Setúbal, através das bacias de retenção e também a criação de uma nova área de lazer para a população. 

A obra de regularização da bacia de retenção da Ribeira do Livramento ficou concluída em 2020, sendo também plantadas 600 árvores e 20 mil arbustos na zona. Quinta-feira, 26 de janeiro, a autarquia revelou que as obras no parque vão continuar com a instalação de um anel de rega.

Segundo a nota enviada às redações, “o anel de rega fundamental para o desenvolvimento do Parque Urbano da Várzea, enquanto área de lazer da cidade, começa a ser construído em breve, agora que a empreitada foi consignada pela Câmara Municipal de Setúbal”. A rede de abastecimento primário do espaço, com prazo previsto de execução de 120 dias, numa obra de perto de 600 mil euros, adjudicada à empresa Plandese, SA, insere-se nas prioridades definidas pelo município para a requalificação do Parque Urbano da Várzea.

A intervenção destina-se a implementar um sistema de valorização eco-hidrológica do espaço envolvente da Ribeira do Livramento, que inclui a conceção da rede de rega dos espaços verdes arbustivos e arbóreos. A obra, financiada no âmbito dos fundos comunitários de apoio à transição climática através do programa COMPETE 2020, assegura a gestão do ciclo hidrológico e, em simultâneo, valoriza a sua riqueza e biodiversidade, com a adoção de soluções de engenharia natural.

Com esta empreitada, no valor de mais de 563 mil euros, aos quais acresce IVA, o Parque Urbano da Várzea recebe um sistema de rega fixo enterrado, alimentado a partir de dois furos e pressurizado através de um grupo hidropressor. O sistema é de comando automático, possibilitando uma rega sustentável e económica, sendo a automatização dotada de uma estação meteorológica, para uma utilização racional da água.

Uma das zonas do parque. Foto: Município de Setúbal.

A rede conta com tomadas de água para, em caso de avaria da rega mecânica, assegurar o abastecimento alternativo, garantindo a sobrevivência da vegetação, e de um sistema seccionamento de válvulas, para que o todo não seja afetado caso se verifique uma avaria numa parte. No caso dos relvados/prados e nas grelhas de enrelvamento, a rega é feita por aspersão, tendo como emissores bicos rotores e aspersores de turbina escamoteáveis, com impacte mínimo na estética do espaço.

Os maciços herbáceos/arbustivos e as árvores em caldeira são regados pelo método gota a gota superficial, com emissores integrados em tubagem castanha, igualmente para reduzir o efeito visual. A intervenção contempla ainda a execução de infraestruturas para a futura alimentação dos equipamentos e da iluminação pública.

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