A quantidade de lixo que se encontra acumulada nas praias é um grande problema que prejudica o meio ambiente. Não só contamina a água e as zonas ribeirinhas, como também interfere com a vida dos animais marinhos e dos humanos. É um problema para o qual todos devemos estar solidários e fazer a nossa parte para o impedir ou minimizar.

Com o objetivo de aumentar a consciencialização sobre o tema, está patente uma exposição na Casa da Baía, denominada “Perdidos no Mar, Achados na Maré”, que inclui mini esculturas e fotografias de composições feitas com plástico recolhido em praias. O trabalho artístico é de Rita Firmino Pereira.

A exposição está inserida no projeto municipal, “Mar Adentro”, no âmbito do programa Bandeira Azul. Tem como objetivo dar a conhecer a importância dos oceanos, mares e estuários para a Terra e a vida humana, as principais ameaças que sofrem e a necessidade da sua proteção.

Segundo a autora da mostra, muitas pessoas ficam surpreendidas com os materiais que recolhe nas praias porque não têm noção do problema do lixo marinho. “As pessoas vão à praia e não dão conta. O objetivo desta mostra é alertar para esta realidade e espalhar a mensagem, principalmente aos mais novos”, afirma.

A exposição estará na Casa da Baía na Avenida Luísa Todi até 23 de junho, quinta-feira, todos os dias entre as 9 e as 20 horas. A entrada é gratuita.

No passado, o equipamento municipal funcionou como um orfanato para rapazes. Foi inaugurado em 2011 pela Câmara Municipal de Setúbal, na sequência de obras de reabilitação do edifício totalmente devoluto e sofreu alterações na decoração, que ficou a cargo do criativo setubalense João Maria. Se quiser saber mais sobre a história da Casa da Baía, leia este artigo da NiS.