fit

Os snacks salgados “não devem fazer parte do dia-a-dia”. Estes são os 10 piores

Muitos apresentam listas de ingredientes extensas, com aditivos, conservantes e potenciadores de sabor como o glutamato monossódico, pouco amigos da saúde.
top view of female hand holding cone shape bugles chips with a bowl of chips on a beige wooden background

São práticos, crocantes, saborosos e estão à venda em praticamente todos os supermercados. Os snacks salgados — das tiras de milho aos sticks vegetais, passando pelos nachos e pelas versões “light” — continuam a ser uma escolha comum entre quem quer petiscar alguma coisa sem pensar muito no assunto.

No entanto, são também alimentos com perfis nutricionais que merecem atenção. Muitos apresentam listas de ingredientes extensas, com aditivos, conservantes e potenciadores de sabor como o glutamato monossódico, que aumenta a sensação de prazer e torna mais difícil parar de comer.

Além disso, quase todos têm teores elevados de gordura e calorias, o que os torna densamente energéticos e pouco adequados para um consumo regular.

Para ajudar a perceber as diferenças entre as muitas opções disponíveis no mercado, a nutricionista Lia Faria elaborou um ranking com base na quantidade de gordura e calorias por 100 gramas de produto.

No topo da lista estão os snacks com menor teor de gordura; no final, os mais calóricos e gordurosos — com valores que chegam aos 40 gramas de gordura e às 580 calorias por 100 gramas. Para comparação, a Direção-Geral da Saúde recomenda a escolha de alimentos com, no máximo, três gramas de gordura em 100.

Entre as opções “menos más” estão os Cuquis da marca Hacendado (Mercadona) e os Creesitos do Auchan, ambos com listas de ingredientes mais curtas e teores de gordura mais baixos. Já na outra ponta da tabela, há opções com 40 gramas de gordura e 580 calorias por cada 100 gramas — quase o dobro das opções mais equilibradas.

Um detalhe importante: o facto de um snack se apresentar como “à base de vegetais” não significa, por si só, que é mais saudável. Segundo a nutricionista, muitos destes produtos continuam a ter gordura em excesso e ingredientes pouco interessantes do ponto de vista nutricional. “É essencial ler os rótulos e perceber exatamente o que estamos a consumir”, reforça Lia Faria.

Quem gosta deste tipo de produto e consome com frequência, o ideal é reduzir — e, quando possível, substituir por versões caseiras ou petiscos simples, como frutos secos naturais, palitos de legumes ou pipocas feitas em casa. Ainda assim, se for para comprar no supermercado, há escolhas mais equilibradas do que outras.

Carregue na galeria para ver o ranking completo dos snacks salgados, da melhor para a pior opção nutricional.

ver galeria

MAIS HISTÓRIAS DE SETÚBAL

AGENDA