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5 estratégias para evitar a demência

A neuropsicóloga de adultos e idosos da clínica MentesINquietas, Andreia Cordeiro, preparou uma lista e partilhou-a com a NiS.
É uma doença que também afeta adultos com menos de 65 anos.

Para a maior parte da população portuguesa, a demência é só para aqueles com idades mais avançadas. Os idosos ou velhos, como alguns costumam chamar. Talvez por haver falta de informação sobre a saúde mental, por parte dos portugueses, se tenha esta ideia. O que não é de todo verdade.

A demência trata-se de uma diminuição lenta, progressiva ou interrupta da função cognitiva, podendo afetar a memória, a orientação, a atenção, o pensamento, o juízo, a capacidade de aprendizagem, competências sociais, entre outros. “E não, não é só uma característica crescente nas pessoas mais velhas”, reforça à New in Setúbal a neuropsicóloga de adultos e idosos da clínica MentesINquietas, Andreia Cordeiro.

O termo demência precoce é geralmente utilizado para descrever qualquer forma de demência diagnosticada em pessoas com idade inferior a 65 anos, sendo que o acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de demência precoce. Uma vez que esta condição poderá surgir inesperadamente e numa fase ativa física e socialmente, é necessário um bom suporte da equipa médica e terapêutica (trabalho multidisciplinar) assim como da família, amigos ou significativos. 

Se sente dois ou mais dos seguintes sinais e/ou sintomas, pare para pensar e agende a sua consulta e/ou avaliação neuropsicológica: perda de memória; dificuldade na comunicação oral ou escrita; mudança de personalidade ou comportamento descontextualizado; desorientação; apatia ou tristeza profunda prolongada; incapacidade de tomar decisões, planear ou organizar.

A profissional trabalha na clínica setubalense MentesINquietas, onde lida com dezenas de adultos e idosos que atravessam esta temática. A MentesINquietas abriu a 11 de fevereiro do ano passado e fica perto do Hospital de São Bernardo. O grande objetivo, segundo as responsáveis, é promover a saúde mental e melhorar a qualidade de vida dos clientes. A clínica foi criada pela psicóloga clínica Júlia Vinhas, que gosta de usar as palavras rigor, excelência, inclusão, cuidado, afeto e espírito de equipa para definir os pilares da instituição.

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