A Escola de Jazz e Música Improvisada da Capricho Setubalense, projeto de ensino informal e de âmbito regional, começou este ano em formato experimental e conta com várias atividades destinadas à consolidação da educação de novos públicos, assumindo-se como uma aposta no futuro e na criação de novas gerações de músicos.
O projeto da nova escola prevê, entre outras iniciativas, o desenvolvimento de eventos regulares na área do jazz e da música improvisada, incluindo blues e funk, a realização de workshops, palestras e masterclasses com músicos nacionais e internacionais.
A prática instrumental de bateria, contrabaixo e baixo elétrico, instrumentos de sopro, guitarra, piano e voz, assim como teoria e treino auditivo, classes de conjunto e combos e atelier de iniciação ao jazz são alguns dos conteúdos formativos oferecidos pela nova escola.
No passado dia 26 de março, sexta-feira, a Câmara Municipal de Setúbal assinou com a Sociedade Musical Capricho Setubalense um protocolo de colaboração para apoiar o desenvolvimento das atividades da nova Escola de Jazz e Música Improvisada. O acordo, celebrado no Salão Nobre da Capricho Setubalense, envolve a atribuição de um subsídio de dez mil euros para a compra de instrumentos e apoio à atividade cultural da nova Escola de Jazz e Música Improvisada.
No âmbito do acordo, a autarquia fica responsável por integrar e envolver os projetos provenientes da Escola de Jazz e de Música Improvisada na programação cultural do município, além de garantir a cedência dos equipamentos culturais consoante a disponibilidade dos espaços.
O município isenta as taxas de licença camarárias, assegura a Licença de Ruído e Ocupação de Via Pública e cede uma percentagem das receitas de bilheteira, mediante acordo entre as partes, dos espetáculos desenvolvidos pela Escola em equipamentos municipais como o Fórum Luísa Todi e a Casa da Cultura.
Já a Capricho Setubalense fica responsável por integrar um dos concertos do Círculo de Jazz Fora de Portas e por organizar e desenvolver eventos regulares na área do jazz e música improvisada dirigidos a todos os públicos. O projeto conta com o envolvimento da pianista Rita Marques e do maestro Luís Cunha, que dirige a Big Band do Hot Clube de Portugal.
