“Onde Vamos? Com quem vamos? Por quanto tempo? Que bagagem levamos?”, são as questões que dão o mote para o lançamento do disco “Entre Estações”, da banda Pedro e os Lobos. O projeto musical vai apresentar o primeiro concerto deste álbum ao público setubalense esta sexta-feira, dia 22 de setembro, na Casa da Cultura.
Depois do lançamento dos singles de antecipação “Foguetão”, “Califórnia” e, mais recentemente, “Vagueamos”, é altura de apresentar o novo disco, completo, composto por oito músicas — “Vagueamos”, “Califórnia”, “Foguetão”, “Já Fomos Assim”, “Whisky Novo”, “O Cão E A Garrafa”, “Insónia” e “Aprender A Cair”.
Este trabalho vai surpreender até quem conhece o trabalho deste grupo. Assumido pelos membros do projeto como um álbum de estúdio, com tempo para experimentações, vão utilizar novos elementos sonoros, nunca usados anteriormente — exemplo disso são os sintetizadores, loops e caixas de ritmos, que, a par das guitarras, criam um conjunto de canções repletas de ambientes e paisagens sonoras que nos remetem para um universo de viagem, numa aventura que mistura diferentes ambientes, que vão desde as influências do rock/folk americano dos anos 70, ao new folk contemporâneo.
“Caminhamos, experimentamos, por vezes falhamos, voltamos a tentar, crescemos, construímos. No fim da viagem, guardamos memórias e é na partilha dessas simples memórias que nos reencontramos”, diz Pedro Galhoz, fundador de Pedro e os Lobos. A banda surgiu em 2010 e foi constituída em Almada. Pedro quis fazer uma banda de suporte ao vivo e convidar outros músicos que assegurassem as vocalizações em estúdio. A particularidade é que esses músicos entram e saem sem haver uma estrutura de banda fixa. Por isso, Pedro resolveu chamar-lhes Lobos.
Oito canções, oito paisagens — é esta a sugestão de Pedro e os Lobos para “Entre Estações”, que se encontra disponível desde 15 de setembro em todas as plataformas digitais.