Agatha Christie é, ainda hoje, uma das autoras de ficção mais vendida de todos os tempos — e a rainha dos mistérios. As suas histórias foram adaptadas para o ecrã inúmeras vezes e têm sido a principal fonte de inspiração para filmes de detetives, caso de sucessos como o recente “Knives Out” mostram que Christie fez escola.
E é essa escola que traz de volta uma das suas mais famosas personagens, o detetive Hercule Poirot, que prossegue agora para um terceiro capítulo depois de “Um Crime no Expresso do Oriente” de 2017 e “Morte no Nilo” de 2022. Em “Mistério em Veneza”, que chega aos cinemas quinta-feira, 14 de setembro, Kenneth Branagh retoma a sua interpretação do detetive Hercule Poirot.
A mais recente adaptação baseia-se no livro “Hallowe’en Party”, numa viagem a Itália onde Poirot terá de usar as suas habilidades para desvendar um crime. Só que desta vez, há um contexto sobrenatural.
A história desenrola-se na Itália pós-II Guerra Mundial. Poirot está reformado e vive uma vida isolada em Veneza. Convidado para uma sessão de espiritismo, decide participar com alguma relutância. O caso muda de figura quando um dos convidados é assassinado no palácio assombrado onde a sessão tem lugar.
Poirot vê-se assim forçado a sair da reforma e colocar novamente as suas habilidades de detetive em ação. Ao fazê-lo, ele descobre um mundo oculto de segredos e desperta os fantasmas de um passado esquecido. Com a abordagem sobrenatural, o terceiro filme da saga parece adotar uma abordagem ligeiramente mais curiosa e inesperada.
Como era de esperar, Branagh retoma o papel do detetive. O restante elenco inclui estrelas como Tina Fey, Jaime Dornan, Jude Hill, Kelly Reilly, a vencedora do Óscar Michelle Yeoh, Emma Laird, Kyle Allen, Camille Cottin, Ali Khan e Riccardo Scamarcio.
A crítica parece estar contente com a nova incursão no mundo de Poirot. A mais recente produção apresentou-se no agregador de críticas Rotten Tomatoes com uma nota de 78 por cento. Um valor que ultrapassa largamente os 61 por cento dos dois filmes anteriores.
“Poderá ser demasiado suave para os fãs de terror, mas o twist gítico funciona muito bem, mesmo que tudo o resto seja ‘mais do mesmo’ para o detetive belga”, revela a “Empire”. “Há um crime real no coração das mais recente (e espero eu final) adaptação de Christe — e também é um homicídio. Acabaram de aniquilar toda a diversão”, concluiu o “The Times”.
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