Em 1974, era exibida nos cinemas uma das mais controversas cenas de sempre. Nas imagens, uma jovem Sylvia Kristel, com apenas 22 anos, fumava um cigarro com a vagina, no altamente polémico “Emmanuelle”.
Milhares de espectadores assistiram à viagem de exploração sexual que quebrou tabus. Masturbação, nudez frontal, múltiplos encontros sexuais e relações com pessoas anónimas — nada ficou por mostrar. A obra continua a ser considerada uma das primeiras produções a levar o erotismo explícito para o cinema mainstream e, naturalmente, as críticas vieram de todos os lados.
Apesar de tudo, foi um sucesso comercial. Em França, onde o filme foi produzido, foi visto por quase nove milhões de espectadores. Houve até uma sala de cinema em Paris que transmitiu o filme durante 13 anos seguidos.
Com muita menos repercussão e bloqueios por parte de governos — nos anos 70, os políticos franceses impediram durante meses que a obra chegasse aos cinemas —, chega esta quinta-feira, 21 de novembro, o remake do filme de culto, agora com um elenco renovado e mais algumas mudanças.
Tal como o original, a obra acompanha uma mulher à procura do prazer perdido. Parte sozinha numa viagem de negócios a Hong Kong, onde fica imediatamente cativada pela atmosfera encantadora da cidade. Paralelamente, vai tendo mais experiências sexuais e conhece Kei, um homem misterioso. O elenco inclui grandes nomes de Hollywood, como Naomi Watts, Jamie Campbell Bower, Will Sharpe e Noémie Merlant no papel principal.
Quem quiser evitar cenas de sexo, tem como alternativa “Elevation — Linha de Perigo”, o novo blockbuster de Anthony Mackie, ator que encarna o novo Capitão América da Marvel. Neste filme, contudo, não há super-herói que o possa salvar.
A narrativa desenrola-se num mundo pós-apocalíptico que foi abalado por uma catástrofe. O único lugar habitável que resta na Terra fica nas altas montanhas rochosas, acima dos oito mil pés de altura. Abaixo dos 2.500 metros de altitude vivem as criaturas assustadoras que mataram 95 por cento da população.
Para salvar a vida do filho, um pai (interpretado por Anthony Mackie) é obrigado a aventurar-se e a cruzar a chamada “Linha” com uma cientista (Morena Baccarin) por quem não sente qualquer empatia. No entanto, a mulher pode ser a chave para derrotar os monstros. Na jornada levam também uma jovem (Maddie Hasson) que está determinada em mantê-los vivos o tempo suficiente para salvar o pouco que resta da humanidade.
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