Florbela Espanca foi uma das mais importantes poetisas portuguesas, autora de sonetos e uma das primeiras feministas do país. “Livro de Mágoas”, “Charneca em Flor” e “Livro de Sóror Saudade” são algumas das obras que a imortalizaram. É na Biblioteca Municipal de Setúbal que se encontram duas novas exposições sobre a vida e obra de Florbela Espanca. E tem até ao final do mês de dezembro para descobrir tudo sobre uma das maiores poetisas do País.
“Perdidamente” é uma mostra fotográfica e documental, organizada pela Sociedade Portuguesa de Autores. É composta por 19 painéis, que homenageiam a obra de Florbela Espanca, assim como todos os que transformaram os seus poemas em música.
Nesta primeira exposição, destacam-se ainda as imagens de trabalhos discográficos inspirados na obra da poetisa de cantores e compositores como Mariza, Cristina Bacelar, Simone de Oliveira e Tony de Matos. A segunda exposição é de cariz bibliográfico e é possível encontrar, na sala de leitura do rés-do-chão e no segundo piso da Biblioteca Municipal, livros da autoria de Florbela Espanca e outras obras sobre a poetisa.
Ambas as mostras são realizadas no âmbito do projeto municipal Autor do Mês e podem ser visitadas até dia 31 de dezembro, de segunda a sexta-feira das 9 às 19h horas; e ao sábado, das 14 às 19 horas.
Florbela Espanca nasceu em 1894 em Vila Viçosa e faleceu em 1930, em Matosinhos. Foi uma das primeiras mulheres portuguesas a frequentar o curso secundário no Liceu Masculino André de Gouveia, em Évora, e a primeira a ingressar no curso de Direito da Universidade de Lisboa.