Afinem as guitarras, preparem a bateria e aqueçam a voz porque está quase a chegar o concerto de apresentação do álbum de estreia da banda Guilty’s. Marque na agenda: dia 26 de maio, às 21 horas, na Sociedade Musical Capricho Setubalense. Pode ir decorando o lead single para cantar no espetáculo, já que “Getting Closer” foi lançado dia 1 de maio e está disponível em várias plataformas digitais.
Vanessa Mascarenhas é a vocalista, tem 40 anos, é natural de Lisboa, mas mora em Setúbal. Rui Capucho, 41 anos, natural e residente em Setúbal, está na guitarra. Estes são os elementos fundadores do grupo, a quem se juntou, mais tarde, Pedro Bernardo (Dom Pepe), 46, que toca baixo, Pedro Silva, 40, na guitarra e Pedro Rodrigues, o baterista de 30 anos, sendo que todos nasceram e moram na cidade sadina.
O percurso de Vanessa começou “por brincadeira nos karaokes”. Seguiram-se os concursos e prémios, “incluindo um primeiro lugar a nível distrital”. É coralista e solista no Coral Luísa Todi desde 2017 e aqui tem tido “muitas oportunidades para crescer como artista”. Passou por pequenos projetos, mas foi ao lado de Rui Capucho que sentiu “liberdade musical”. Em 2016 começaram um projeto de covers e, desafiada por Rui, começa em 2020 o projeto de originais – a banda Guilty’s.
Para Rui Capucho, a história parece vinda dos filmes – tudo se iniciou “numa garagem a tocar com amigos”, mas que, progressivamente, se transformou na pertença em “várias bandas de vários géneros musicais”, com destaque para “Ax Cromado”, que valeu a participação numa coletânea nos Estados Unidos da América. Desde aí “e com muitas ideias gravadas” entra Vanessa, que “deu voz a muitas dessas ideias”, incluindo esta banda que vai já apresentar o concerto do primeiro álbum.
Foi aos 16 anos que Dom Pepe começou a tocar em bandas ao vivo, já de originais, “numa onda parecida aos Mamonas Assassinas, de nome “Animal” e foi aqui que se estreou no baixo elétrico. “O meu percurso musical andou nestes anos muito por bandas de covers, sendo a última de nome Silver Grey até ao final do ano de 2022. Está a ser desafiante passados mais de 25 anos voltar a tocar numa banda de originais, algo que não acontecia desde os Einstein Band, onde toquei guitarra de norte a sul de Portugal. Com Guilty’s quero elevar ainda mais a fasquia”, diz o baixista do grupo à New in Setúbal.
Pedro Rodrigues começou na guitarra, mas foi a tocar bateria que desenvolveu o seu percurso musical e já participou em várias bandas de diversos estilos: “Considero que todas elas me trouxeram uma diversidade enorme de experiências, que me enriqueceram bastante e, por esse mesmo motivo, sinto-me muito grato por já ter tido a felicidade e a experiência de tocar em diversos espaços e palcos. Senti na música dos Guilty’s uma energia bastante contagiante e com a qual me identifico bastante. Espero poder partilhá-la por onde for possível”, confessa.
Foi aos 18 anos que Pedro Silva começou a dar os primeiros passos no mundo da música, com mais dois amigos, numa garagem, que resultou no projeto “Arsha”. Depois, como guitarrista e juntamente com o Rui Capucho, formaram os Ax Cromado, tendo sido também baixista e mais tarde guitarrista da banda de reggae Chaparro e Rasnatura. Além de guitarrista da Guilty’s, atua também na banda de reggae Joydan.
Para a formação da banda que aposta nos estilos rock, blues e soul, o mais desafiante foi conceber algo próprio. As ideias já existiam mas foi preciso colocá-las em prática, o que culminou no álbum “Getting Closer”. “Tudo tem sido bastante desafiante e estimulante. Estamos ansiosos por fazer acontecer o que estava a ser trabalhado durante quatro anos. Queremos chegar mais longe e estamos a trabalhar para isso”, diz Vanessa, a vocalista, à NiS.
Pode ouvir a “Getting Closer” no Spotify, YouTube e Denzer e acompanhar todas as novidades no Instagram e Facebook da banda.
