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Artista setubalense Chona regressa à sua cidade com uma exposição imperdível

“Reflexões” é a mais recente exposição de Paulo Artur Costa. Está na Crespaço até 5 de maio.
Obras refletem jornada do artista.

“Reflexões”, a mais recente exposição do artista Chona, patente na Galeria Crespaço, em Setúbal, tem no nome o mote que dá significado a todo o espólio. Reflete a jornada pessoal do pintor, desde “pensamentos, emoções e experiências mais íntimas”, retratadas em pinturas a óleo sobre tela.

A inauguração da exposição aconteceu no sábado, 15 de abril, e vai estar disponível para visita até 5 de maio. Aqui, “através do uso de cores intensas, pinceladas dinâmicas e imagens expressivas, as obras capturam os sentimentos e ideias do artista. De composições abstratas a retratos vívidos, as obras demonstram uma abordagem única e profundamente pessoal à pintura”, pode ler-se na descrição.

Exposto e sem filtros visuais, Chona pretende “dar aos espectadores uma compreensão mais profunda” do seu “mundo interior”, ao passo que quer também “proporcionar uma plataforma para que estes explorem a sua própria autorreflexão”. O desafio é lançado para que a viagem passe por se olhar para dentro do íntimo de cada um. “A exposição oferece uma oportunidade para refletirmos sobre as nossas experiências e pensamentos individuais e nos envolvermos em diálogos profundos sobre nossas próprias jornadas pessoais”.

“Reflexões” é uma exposição individual e a primeira de Chona depois de 12 anos desde a última vez que mostrou o seu trabalho em Setúbal. Pode visitar as obras no espaço Galeria Crespaço, na Rua Major Afonso Pala, 7-9, durante as próximas semanas. O horário de visita é de quarta, quinta e sexta-feira, das 15 horas às 19 horas, e sábado, das 10 horas às 15 horas. Nos restantes dias o espaço está encerrado.

Chona é o pseudónimo de Paulo Artur Costa, nascido em Setúbal em 1972. Vive em Lisboa, depois de ter estado sete anos em Londres. Artista contemporâneo e autodidata, fez a sua primeira exposição individual em 1992, no Círculo Cultura de Setúbal (atual Casa da Cultura). Na sua arte, “o sentido estético combina a paixão pelas artes plásticas com uma carreira paralela na moda, onde trabalhou durante mais de 20 anos”. Na sua pintura, “é notória a influência figurativa, bem como um estilo neoexpressionista que assume na construção da sua linguagem pictórica”.

A inspiração passa pela condição humana. “Chona explora frequentemente contrastes como beleza e escuridão ou força e vulnerabilidade” e, da sua obra, nasce a recriação, “fragmentos desconstruídos, recriados pela cor, texturas e luz em cenários dramáticos, cativantes e oníricos.

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