Gostava de aproveitar aquele móvel da sua avó, mas já está velho e sem graça? Na U Shabby Chic, no Bairro de Vanicelos, em Setúbal, é possível fazer um verdadeiro “make-over” das velharias com significado na sua vida. É um dos poucos espaços em Portugal que se dedica à recuperação e transformação criativa de mobiliário e decoração antigos.
Como o nome indica, a loja tem influências do estilo shabby chic, mas também do vintage e cottage. O estilo shabby chic foi criado pela decoradora americana Rachel Ashwell, que se inspirou na época das grandes casas de campo inglesas. Na altura, era costume decorar-se os espaços, com móveis comprados em mercados de pulgas já usados e desgastados. Para compor o estilo, Ashwell deu-lhe um toque feminino com velas, flores, usando tons de rosa e verde.
O termo shabby significa gasto. Com o objetivo de trazer algo novo, foi acrescentado o nome chic, que remete para a combinação de objetos e mobiliário antigo reciclado.
Manuela Lopes, 60 anos, responsável pelo espaço, sempre se interessou pela área de decoração e artes plásticas. Daí ter abraçado o desafio de abrir a U Shabby Chic, em Setúbal, em abril de 2016. O franchising criado há três anos por Teresa Ferreira começou com a loja-mãe de Coimbra. Setúbal foi o primeiro espaço franchisado e atualmente há também em Viseu, Fátima, Aveiro, Santarém e Porto.
O princípio de todas as lojas é o mesmo: a reciclagem de materiais antigos. O mobiliário é todo pintado à mão, com tintas chalk paint eco-friendly, sem adição de chumbo e agentes tóxicos. A marca é a representante ibérica exclusiva das tintas inglesas Vintro Chalk Paint.
O espaço, de 100 metros quadrados, tem várias vertentes: transformação de móveis para venda em loja, pintura e transformação de móveis de clientes em oficina, workshops, aulas particulares e venda de tintas. Os orçamentos das recuperações dependem dos materiais usados.
Quem manda nisto tudo?
Nome: Manuela Lopes
Idade: 60
Marca favorita: U Shabby Chic
Guilty pleasure: Ter liberdade para criar!
Convença-nos a visitar o espaço: “Visite-nos, porque somos diferentes”