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Portugal é um dos países da União Europeia onde se fazem menos compras online

Apenas 62 por cento dos portugueses optam pelo e-commerce. A média dos 27 estados-membros está nos 80 por cento.
Só há quatro países abaixo de Portugal.

Comprar tudo aquilo que precisa ou deseja em lojas online, que estão abertas 365 dias por ano, 24 horas por dia — e sem filas para experimentar ou pagar. E receber os artigos em casa, evitando espaços comerciais a abarrotar e gastos com as deslocações, seja em transportes públicos, combustíveis ou estacionamento. Estão são apenas algumas das vantagens do e-commerce (comércio eletrónico) que se tornaram especialmente relevantes durante os períodos de confinamento impostos pela pandemia.

Ainda assim, muitos portugueses mostram-se mais reticentes que outros europeus a mudarem a forma como fazem compras. Portugal está entre os cinco países da União Europeia com a percentagem mais baixa de compras online, avançam os dados mais recentes do “Eurostat”.

Nos 12 meses anteriores à pesquisa, divulgada a 28 de fevereiro, apenas 62 por cento dos portugueses compraram produtos ou serviços através da Internet, sejam redes sociais ou sites de negócios. Uma percentagem bastante abaixo da média europeia, que atinge os 80 por cento.

Os únicos países abaixo de Portugal na Lista são Itália, Chipre, Roménia e Bulgária. Já no topo do ranking, com uma taxa de e-commerce muito próxima dos 100 por cento, estão os Países Baixos e a Dinamarca.

A pesquisa revela ainda que os artigos mais adquiridos online são peças de roupa, sapatos e acessórios. As refeições ao domicílio surgem em segundo lugar na lista e os cosméticos e produtos de beleza concluem o pódio.

Os dados divulgados relevam ainda a tendência ascendente do e-commerce nos últimos dez anos. Em 2012, a percentagem de portugueses que faziam compras na Internet não ultrapassava os 40 por cento — e a média da União Europeia ficava abaixo dos 60 por cento.

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