A primeira Casa dos Frescos abriu portas a 7 de março de 2020, no Vale do Cobro, em Setúbal. O negócio foi fundado por Mário Camezinha, de 47 anos, licenciado em Gestão de Recursos Humanos, que antes de inaugurar o espaço já se dedicava à venda direta de produtos como queijos e vinhos. “Sempre tive a ideia de criar uma mercearia moderna, que combinasse características das lojas tradicionais com produtos atuais e uma decoração contemporânea”, revela à New in Setúbal.
Agora, Mário prepara-se para inaugurar uma banca no Mercado da Conceição. A sua ligação a este tipo de retalho “é de família”: o avô era negociante e ele próprio acompanhava os pais aos mercados aos sábados de manhã. Apesar de ter vivido uma década fora do País, recorda que quando vinha a Portugal, uma das primeiras coisas que fazia era ir a mercados. “Adoro este ambiente, a variedade de alimentos frescos, a possibilidade de conversar com quem os vende”, descreve.
A nova aposta, mais do que a expansão do negócio, representa também o abraçar de uma missão. “Quero que as pessoas, especialmente os mais novos, compreendam o valor desta tradição portuguesa. A experiência de comprar produtos frescos diretamente aos produtores e vendedores, numa relação pessoal, contrasta com a venda massificada dos supermercados e é hábito que quero ajudar a revitalizar, a incluir no dia a dia das pessoas”, explica.
A oportunidade de se instalar no Mercado de Nossa Senhora da Conceição surgiu através de um amigo, que lhe deu a conhecer a possibilidade de ocupar bancas vagas nos mercados municipais. Mário pretende transpor o conceito da mercearia Casa dos Frescos para lá, adaptando-o ao espaço mais reduzido. A oferta incluirá fruta e legumes de produtores locais, queijos, charcutaria, vinhos e outros produtos, incluindo artesanais.

“Vendo sempre aquilo em que acredito, procurando garantir a máxima qualidade aos clientes. Além dos produtos essenciais e típicos das mercearias, trarei também algumas coisas que me fascinam e que quero partilhar”, revela.
Mário Camezinha explica que gosta muito do que faz e que o apaixona e interação direta com os clientes e deixá-los satisfeitos através dos seus produtos. “Gosto de ter iniciativa, ter a liberdade de satisfazer e das pessoas dizerem que gostam dos produtos. Tudo o que vendo é porque acredito nisso e é essa a mensagem que quero passar aos meus clientes, que me preocupo em entregar qualidade”.
Mário Camezinha destaca ainda o prazer que sente no contacto direto com os clientes e a satisfação que demonstram. “Gosto de ter iniciativa e liberdade para agradar, e é gratificante quando as pessoas elogiam os produtos. Tudo o que comercializo é porque acredito na sua qualidade, e essa é a mensagem que quero transmitir”, conclui.
O Mercado da Nossa Senhora da Conceição funciona diariamente durante a manhã, exceto às segundas-feiras, quando está encerrado. A banca da Casa dos Frescos encontra-se em fase de remodelação, mas Mário prevê que estará pronta antes do final de junho.