Se algum dia tiver de esperar para experimentar os pratos da Taberna Londrina, garantimos que vai valer a pena. E nem vai precisar de estar parado numa fila. O processo é simples. Quando chega, dá o seu nome e número de telemóvel ao funcionário. Logo de seguida, recebe uma mensagem com um link, onde vai poder controlar quantas mesas tem à sua frente e o tempo médio de espera. Assim que a mesa estiver pronta recebe uma mensagem.
É precisamente isso que tem acontecido desde a abertura do primeiro espaço da marca, na Avenida Luísa Todi, em Setúbal. O restaurante, conhecido pelo molho característico das francesinhas, foi inaugurado a 7 de dezembro de 2023 e está a ser um sucesso.
“Correu muito bem. Na realidade, superou as expectativas. Temos tido o restaurante cheio todos os dias”, conta à New in Setúbal Pedro Rodrigues, supervisor de operações da Taberna Londrina. A 15.ª loja da marca tem 73 lugares sentados e 20 na esplanada. Todos os dias, recebe centenas de clientes, mas a maior afluência é ao fim de semana, onde chegam a servir cerca de “500 a 600 refeições”.
Os pratos mais pedidos são a francesinha de bife de lombo (16,30€) e à moda do Porto (13,70€). Os hambúrgueres também têm despertado a atenção dos setubalenses, com várias opções desde o londrino (10,60€) até ao de salmão (12€). Do menu, destacam-se ainda os cachorrinhos da batalha (4,70€) ou os ovos rotos, que são novidade (5,80€), sem esquecer o prego em pão do caco (10€). Para acompanhar, há batata frita de palito (1,90€) ou a rústica (2,40€).
Neste spot vai encontrar cerca de 50 cervejas artesanais diferentes, “para dar um toque extra” à refeição. “Na nossa lista de opções, temos disponíveis cervejas oriundas de países como Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Irlanda, México, Espanha e Portugal” refere a empresa.
A marca também tem uma cerveja própria. “Refrescante, versátil e deliciosa, a cerveja da Taberna Londrina combina na perfeição com o sabor da carne suculenta, tornando-a na bebida ideal para acompanhar a francesinha”, asseguram.
A história da marca começou a ser escrita, em 2014, por dois amigos de Guimarães apaixonados pela especialidade. O objetivo da primeira casa era confecionar a melhor francesinha. As coisas correram bem e mais dois sócios entraram para a equipa. Juntos, foram abrindo outros espaços nos anos que se seguiram, de Coimbra a Famalicão e da Póvoa de Varzim a Braga. Em 2021, abriram o primeiro restaurante no Campo Grande e, em 2022, no Bairro Alto, em Lisboa.
Como em muitos outros casos, os responsáveis acreditam que o molho é o grande sucesso da sua francesinha e a receita está guardada a sete-chaves. É produzido em Guimarães, na central, e depois é distribuído pelas diferentes tabernas. A aposta em Setúbal vai ao encontro da “estratégia da empresa em tentar povoar cada capital de distrito” com uma Taberna Londrina. “O caminho que queremos trilhar é esse. Vamos internacionalizar e a próxima abertura será em Paris”, afirma Pedro.
Para quem ficou curioso sobre a história original da francesinha, podemos dizer que a receita foi inventada por Daniel David Silva, nos anos 50. Este barman foi descoberto por António Passos numa das suas viagens pela Europa. O empresário simpatizou com ele e convidou-o para trabalhar ao balcão d’A Regaleira. Tendo sido emigrante em França, ele usou como inspiração uma das sanduíches mais típicas de França, o “Croque-Monsieur”. A receita foi adaptada à tão característica cultura portuense e nasceu o famoso molho, que é a alma de qualquer francesinha.
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