As pessoas em Setúbal costumam estar paradas por dois motivos: na fila para apanhar os ferries em direção a Tróia ou na fila da Confeitaria d’Arrábida para comer as deliciosas marlenes cobertas de noz, com recheio de ovos moles.
Desde 2013 que a Confeitaria d’Arrábida, a única pastelaria de doces conventuais da cidade, deixa os clientes loucos com este e outros bolos — sobretudo os emigrantes, que voltam para Setúbal durante o verão. O conceito do negócio é simples: conciliar a pastelaria tradicional com a moderna.
“Procuramos ser uma pastelaria com bases tradicionais, mas aplicando os sabores e as técnicas de hoje em dia. Queremos que os clientes encontrem novidades e produtos da pastelaria tradicional portuguesa. Se conseguirmos conciliar os dois, ainda melhor”, conta à New in Setúbal o responsável pela pastelaria Ricardo Amante — que tem 39 anos e é piloto de formação.
O nome da pastelaria também se explica pelas características únicas da Confeitaria. “Até à altura, as pastelarias tinham por hábito pôr produtos nas montras que não eram feitos por eles. E nós quisemos criar um projeto de fabrico próprio, único em Setúbal, em que fazemos tudo aquilo que vendemos”.
Dentro da doçaria conventual, os doces mais procurados são as tais marlenes; o travesseiro de Setúbal; à base de amêndoa e doce de ovo; e os conventuais da Arrábida, à base de amêndoa e doce de ovo.
Quem manda nisto tudo?
Nome: Ricardo Amante
Idade: 39
Prato favorito: Moamba
Guilty pleasure: Andar de mota
Convença-nos a visitar o espaço: “Venham visitar-nos, porque somos os melhores e vão ficar impressionados com a qualidade dos nossos produtos”