A partir de novembro abre oficialmente a época festiva. As montras das lojas enchem-se de luzes e presentes e, claro, as pastelarias de doces super instagramáveis. Apesar de os brigadeiros não serem uma sobremesa típica de Natal, ficam bem em qualquer mesa da Consoada e há dezenas de recheios diferentes, que pode provar.
Pois bem: se gosta deste doce brasileiro, temos notícias já que acabou de ser lançada uma nova marca setubalense especializada na confeção de brigadeiros caseiros, à base de chocolate belga Callebaut.
A página de Instagram chama-se Brigadel e nasceu oficialmente no passado dia 28 de novembro, domingo, apenas com a opção de venda online. Há caixas de seis até 50 brigadeiros, sendo que os preços variam entre os 8€ e os 60€. Para este Natal, a marca propõe uma caixa personalizada composta por nove brigadeiros por 12€.
Ao todo há 13 sabores de brigadeiros para escolher. Chocolate de leite; chocolate branco; chocolate negro; cacau; ruby; churros de doce de leite; churros de Nutella; crème brûlée; amêndoas torradas; limão ou framboesa são algumas das opções de recheios.
Por enquanto, as encomendas são feitas exclusivamente através da página de Instagram da Brigadel ou pelo WhatsApp (935 787 763). As entregas estão disponíveis em Setúbal, a partir das 18 horas.
A responsável por esta invasão de brigadeiros na cidade é a setubalense Raquel Alves. “A ideia surgiu porque gosto de fazer e comer brigadeiros. Sempre confecionei esta sobremesa em casa para a família e pensei na possibilidade de fazer para venda. Porém, como queria fazer algo diferente, realizei vários cursos online e workshops, para oferecer algo mais do que o simples brigadeiro tradicional”, explicou à New in Setúbal, a jovem de 32 anos, formada na confeção de brigadeiros.
O brigadeiro é um doce típico da culinária brasileira, com origem no Rio de Janeiro e que rapidamente se difundiu pelo Brasil, tornando-se presença obrigatória em festas de aniversário. A versão tradicional leva leite condensado, chocolate e manteiga.
Ingredientes à parte, o doce tem uma origem incomum, já que ficou popular no Brasil na década de 1940, quando o racionamento tornou o leite condensado um substituto comum para sobremesas.
Os registos históricos indicam que, por volta dessa época, as mulheres vendiam o doce em comícios em defesa de Eduardo Gomes, candidato à presidência e brigadeiro da Força Aérea, durante a primeira eleição nacional em que todas as mulheres puderam votar.
A seguir carregue na galeria para conhecer melhor os produtos da Brigadel.